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Caiu e fraturou o dente... E, agora José?

  • Dra Thaiany
  • 1 de fev. de 2016
  • 4 min de leitura

Primeira coisa a se fazer é se acalmar.... Por que nada feito na histeria dá certo.

Se acalmou?

Agora, vamos aprender o que é traumatismo dentário e o que você, meu leitor, precisa fazer quando alguém de seus familiares ou amigos lesionarem a cavidade bucal e também os dentes!

A primeira coisa a aprender é o significado do traumatismo dental. Pois bem, podemos lesionar os nossos elementos dentários a partir de uma agressão térmica (exposições de extremo calor ou frio), agressão química (ocasionado por reações provocadas por micro-organismos, na maioria das vezes, como no caso da cárie) ou uma agressão mecânica provoca por quedas/pancadas, prática de esportes, acidentes automobilísticos e agressões físicas. (BATISTA, 2008)

Se você tiver dentes que já foram traumatizados uma vez, se seus dentes anteriores superiores forem para frente (overjet- maior que 3mm-

foto 1), se for respirador bucal e se sua mordida for classificada tipo II de Angle (video 1). USEM PROTETORES BUCAIS hahaha. Por quê são os grandes acometidos!

Foto 1

Direitos autorais: Margiti Ortocentro

Acessado em: http://margiti.com.br/tratamento.php?tratamento=124

Video 1

Direitos autorais: Blog do Ortodontista.net

Acessado em: http://www.ortodontista.net/blog/classe-i-classe-ii-e-classe-iii/

Ou melhor, se você for homem e tiver alguma alteração que acabei de relatar: VIVA EM UMA BOLHA. Por que de acordo com Reis, 2008, os homens são de longe os mais acometidos. Lógico que há uma explicação. Os meninos participam mais de atividades físicas mais rudes, utilizam sempre materiais e brinquedos com potenciais de risco. Ou seja, não são como as mulheres!! (Brincadeirinha)

O traumatismo é pela OMS (Organização Mundial da Saúde) um problema de saúde pública, uma vez que a prevalência é bastante alta, principalmente em crianças e adolescentes. (REIS, 2008).

O tipo do trauma pode ser uma lesão ou uma fratura. Lesão é quando acomete apenas os tecidos de suporte do dente, são eles: concussão, luxação lateral, luxação extrusiva, luxação intrusiva, subluxação e luxação total. Já a fratura é quando ocorre de fato uma descontinuidade estrutural, como fratura radicular, corono-radicular, esmalte e, por fim, esmalte-dentina com ou sem exposição pulpar. E, para você saber exatamente o que aconteceu deixa o CD (cirurgião-dentista) apresentar o diagnóstico.

Se uma criança entre 6 meses até 5 anos de idade for lesionada o risco é de lesionar o dente permanente que se encontra dentro do osso. Uai, mais como?? Veja bem, o dente de leite apresenta uma raiz que tem uma aproximação bastante significativa com a coroa do dente permanente que ainda está se formando dentro do osso. E se for lesionado o dente permanente dentro do osso, você só conseguirá saber após a erupção do elemento na boca ou realizando acompanhamento periódico com o dentista para avaliar de perto a situação.

Então, por isso que é imprescindível que vá ao CD em quaisquer circunstâncias de trauma bucal, pois o diagnóstico adequado será o fator relevante para garantir um tratamento adequado.

O tempo é o inimigo do sucesso dos tratamentos decorrentes de traumas dentais. Principalmente, quando o dente sofre uma luxação total, ou seja, quando sai da boca inteiro. Pois a estrutura bucal apresenta resposta inflamatória rápida que possa impedir, por exemplo, um reimplante do dente avulsionado caso demore mais de 2 horas para ser atendido.

Meu amigo, se acontecer de traumatizar e levar uma pancada a ponto de soltar ou quebrar o dente... CORRA AO DENTISTA, CORRA!!!!

Mas não esquece do principal. Se quebrar o dente ou ele sair de sua boca. Procure o fragmento ou o elemento no local do acidente. Pois ele pode ser útil para o tratamento.

Segui a lista de cuidados que devem ser tomados com o fragmento ou elemento dental:

  1. Nunca toque na raiz do elemento, pegue sempre pela a coroa.

  2. Nunca tente limpar o fragmento. Principalmente com sabão ou cloro.

  3. Nunca esfregue o elemento para remover a sujeira, principalmente a raiz.

  4. Pegue o elemento pela coroa, e coloque no recipiente (um copo) com soro fisiológico, água mineral ou leite. Se tiver como comprar a solução de VIASPAN seria o adequado.

  5. Nunca coloque o fragmento ou elemento enrolado no papel toalha pensando que está bem protegido ou limpo.

  6. Leve ao dentista o mais rápido o possível para a estrutura dental não ressecar e perder as propriedades importantes para o tratamento.

Além do diagnóstico bucal, o CD é capacitado a observar sintomas sistêmicas (gerais) relacionadas ao trauma que que indique a necessidade de o paciente ser consultado ao médico neurologista. Já que pancadas na área da cabeça podem levara perda da consciência, cefaleia (dor de cabeça), amnésia, náusea, vômito, reação pupilar alterada e sangramento nos ouvidos ou no nariz. (BORBA, 2002)

A partir de um estudo realizado em 2012 por Antunes e colaboradores, com adolescentes entre 10 a 19 anos, observou-se que traumas dentários apresentava maior impacto dental na vida diária, mesmo já tendo realizado algum tipo de tratamento, comparando aqueles adolescentes que nunca sofrem algum tipo de dano dentário. Isso mostra que apesar do procedimento restaurador as consequências do trauma nunca são eliminadas, mas sim minimizados.

Meus amores, espero realmente que esse post tenha ajudado!

Se quiser saber sobre outro assunto, comenta e deixa aqui sua sugestão. Se tiver alguma dúvida sobre o post pode perguntar que terei o prazer de responder.

Muito obrigada pela atenção...

Bjus Bjus

Lembrando que toda semana terá post novo e vídeo no canal no youtube.

Bibliografia

>BORBA, Cristiane. Colagem de fragmentos de dentes. 2002. Monografia (Especialização em Dentística Restauradora) – Associação Brasileira de Odontologia, Florianópolis, Santa Catarina, 2002.

>REIS, M.S. et al. Ocorrência e etiologia do traumatismo dental em alunos do curso de Odontologia da Universidade de Santa Cruz do Sul/RS. Revista de Endodontia Pesquisa e Ensino On Line-ano 4, n.7,jan/junho,2008. Acesso em 11 Ago 2014. Disponível em <http://www.gruponitro.com.br/>;

>ANTUNES L.A.A .et al. Impacto do traumatismo dentário na qualidade de crianças e adolescentes: revisão e instrumentos de medida. Ciência & Saúde Coletiva, 2011. Acesso em 11 de ago de 2014. Disponível em < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232012001200026>;

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