Doenças transmitidas pelo o Beijo... Existem??
- Dra Thaiany
- 5 de fev. de 2016
- 13 min de leitura
Existem, sim, doenças capazes de serem transmitidas a partir do beijo. É ingenuidade pensar que o simples beijo não é capaz de nós trazer malefícios, além daqueles que já popularmente conhecemos.

Nesse carnaval, milhoes de foliões entram nas festas e blocos de rua para se divertirem e interagirem com outras pessoas. Beijar muitas pessoas, no mesmo dia, se torna um hábito bastante comum para essas datas. Entretanto, como tudo na vida, mesmo em épocas festivas, devemos nos atentar mais sobre a nossa saúde e o que as nossas ações podem contribuir a isso.
Eu, como todo mundo, já fiz parte desse hábito popular em época de carnaval. Porém, adquiri ao londo de minha curta vida a sabedoria para repemsar os meus atos.
Não estou aqui dizendo que beijar não é bom para a saúde. Pelo o contrário, devemos só saber o limite e ter a autoconcientização do que possa ocasionar a partir de um simples beijo.
Então, se você tem curiosidade sobre o assunto, listei seis (6) doenças possíveis de serem transmitidas através da boca.
Mononucleose ou Epstein- Barr 4 (Doença do Beijo)
O vírus Epstein-Barr (EBV) é membro da família Herpesviridae (Grupo Herpes). E, está presente em todas as populações e infecta mais de 95% dos seres humanos durante a primeira década de vida. O vírus é bastante comum, sendo encontrado nas mucosas das vias aéreas superiores.
Existem dois sorotipos de vírus o EBV-1 e o EBV-2. O EBV-1 é o mais comum e de distribuição mundial; o EBV-2 é mais encontrado na África equatorial – principalmente nas áreas endêmicas para malária e para o linfoma de Burkitt na Nova Guiné e em indivíduos infectados pelo HIV.
Em países em desenvolvimento, ou seja, países que apresentam certas medidas de higiene e vida socioeconômica são mais propensos à exposição ao EBV na infância. A infecção primária por EBV em crianças está tipicamente associada a síndromes agudas não diagnosticadas. Em países mais desenvolvidos, entretanto, a infecção primária por EBV é frequentemente postergada, vindo a ocorrer na adolescência ou idade adulta, podendo resultar em um distúrbio linfoproliferativo auto limitante chamado mononucleose infecciosa (MI).
A monocleose infecciosa foi descrita em 1964 por Denis Burkitt, contudo somente em 1968 sua associação com o vírus EBV foi comprovada. A transmissão do vírus dá-se através do contato íntimo com a saliva de um hospedeiro infectado, ficando a MI conhecida pela doença do beijo. A MI tem distribuição universal, podendo atingir qualquer faixa etária. Porém, os indivíduos mais acometidos são na faixa de 10 a 35 anos de idade. Não há preferência por etnia e também não há predomínio sazonal. A idade influi diretamente nas manifestações clínicas da doença. De fato, até 75% dos adolescentes infectados apresentam MI típica.
O pico de concentração do vírus na saliva é encontrado até 18 meses logo após a infecção, mesmo o paciente já apresentando manifestações clínicas da doença. Devendo tomar precauções a respeito da transmissão viral pelo o beijo. Sendo que, pacientes com o sistema de defesa do organismo debilitado e que apresentaram manifestações clínicas da doença a excreção salivar será maior.
Como já foi dito, as manifestações clínicas da doença variam de acordo com a faixa etária do paciente, além do estado imunológico e a associação com outras doenças. Portanto, não existe sintomas e sinais prodrômicos- exclusivos da MI. As manifestações clínicas mais comum são fadiga, mal-estar e mialgia (dor muscular) uma ou duas semanas após a contaminação. E, logo em seguida o quadro de febre. O período instá-la durante, em média, quatro semanas.
Em caso de contaminações em crianças pequenas ou lactantes as manifestações clínicas são inexistentes ou apresentam uma forma branda de faringite - infecção na mucosa da faringe, com ou sem tonsilite, popularmente conhecida como amigdalite.
2- Sífilis
A sífilis é uma doença infecciosa, de evolução crônica causada pelo Treponema pallidum. Tornou-se conhecida na Europa no final do século XV e disseminou-se pelo mundo transformando-se em uma doença endêmica no século XIX.
A sua transmissão se dá principalmente a partir de relações sexuais (adquirida), além da transmissão vertical (congênita - da mãe para o feto). Há também contaminações incomuns como o contato com objetos contaminados e transfusão de sangue. Sendo que a fase de maior transmissão bacteriana é na fase de cancro duro e lesão secundária, sendo responsável por 95% dos casos.
A sífilis é um grande problema de saúde pública no país, devido à sua elevada taxa de prevalência, de transmissão vertical e alta mortalidade. Em 2010, de acordo com o Ministério da Saúde (MS), tornou-se uma doença de notificação compulsória. Ou seja, tornou-se obrigatório o registro de novos casos e andamento de doentes para analises, controle e prevenção para a vigilância epidemiológica.
A infectividade da bactéria Treponema pallidum se dá por pequenas lesões, por exemplo decorrentes da relação sexual. Uma vez dentro, o treponema atinge o sistema linfático regional e vai para outras partes do corpo por disseminação hematogênica (via sanguínea).
A sífilis apresenta diversos sintomas e sinais de acordo com a sua fase clínica. As regiões afetadas podem ser diversas desde sistemas e órgãos, como pele, fígado, coração até o sistema nervoso central.
A primeira fase é chamada de sífilis primária caracterizada por uma lesão específica, o cancro duro que surge no local da inoculação (95% dos casos na região genital) em média 3 semanas após a infecção. Extra genitalmente é mais comum na região anal, boca, língua e região mamária. O cancro duro tem aspecto de pápula rósea que evolui para vermelho mais intenso e exulceração, além disso, é, geralmente, único, indolor, com bordas enduradas que descem até um fundo liso e limpo, recoberto por material seroso e praticamente sem manifestações inflamatórias perilesionais. Sendo que a lesão regride espontaneamente entre 4 a 5 semanas sem deixar cicatriz.
A sífilis secundária ocorre após 6 a 8 semanas de latência a doença entra novamente em atividade. Nesta fase, o acometimento estará localizado na pele e órgãos internos correspondendo à distribuição do treponema pelo corpo. Na pele, as lesões ocorrem em surtos e de forma simétrica podendo estar sob forma de máculas eritematosas que duram pouco tempo. Na face, as pápulas localizam-se em torno da boca e nariz.
A sífilis terciária, é caracterizada por lesões localizadas na pele e mucosas, sistema cardiovascular e nervoso. Ossos, fígado e músculos também podem ser acometidos. As lesões são solitárias, endurecidas, assimétricas, com bordas bem marcadas com tendência à cura central. Na sífilis cardiovascular, os sintomas aparecem entre 10 a 30 anos após a infecção inicial. Na neurossífilis, o treponema chega às meninges 12 a 18 meses após a infecção. Pode ser sintomática ou assintomática.
E, por último, existe a fase da sífilis congênita que seria a transmissão vertical. A contaminação do feto pode ocasionar aborto, óbito fetal e morte neonatal. Aproximadamente 50% das crianças infectadas são assintomáticas ao nascimento. O quadro pode se estabelecer antes dos 2 anos (sífilis congênita precoce) ou depois dos 2 anos (sífilis congênita tardia). Os principais sintomas são: lesões cutaneomucosas (exantema maculoso) principalmente na face e extremidades, lesões bolhosas, fissuras periorais e anais. Na sífilis congênita tardia as lesões são irreversíveis caracterizadas por: fronte olímpica, palato em ogiva, tíbia em sabre, dentes de Hutchinson e molares em amora (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012).
O controle e o tratamento são necessários e indispensáveis para evitar a transmissão da bactéria. São necessárias mais políticas públicas que incentivem o uso do preservativo, o cuidado com materiais perfuro cortantes e o acompanhamento do pré-natal pra que maiores complicações sejam evitadas. Também se faz necessária o aconselhamento do paciente procurando mostrar a importância da comunicação com o parceiro e a preparação e planejamento das equipes de saúde no combate a esta doença.
3- Herpes
A herpes é uma infecção com alta prevalência alcançando uma soroprevalência de 80% em adultos. Causada pelo vírus herpevírus humano (HHV), podendo ser do tipo 1 ou 2. O HHV-1 é o agente etiológico principal das lesões vesiculares da região orofacial, enquanto o HHV-2 é a principal das lesões da região genital. Porém, ambas podem atingir qualquer região.
Em 90% dos casos, a inoculação inicial pelos vírus deste gênero (HSV -1) leva a uma infecção assintomática, detectável apenas através da presença de anticorpos. Quando há manifestações clínicas na maioria das vezes são representadas por gengivoestomatite com adenopatia regional, balanite (inflamação da mucosa que reveste a cabeça do pênis), ceratoconjuntivite e herpes cutâneo.
Após a infecção primária, anticorpos neutralizantes para HSV são detectados no soro de indivíduos infectados. Dessa maneira, alguns indivíduos desenvolvem lesões labiais ou genitais recorrentes com a capacidade de recorrer periodicamente (reativação da infecção latente). Outros indivíduos não apresentam nenhuma sintomatologia e reativação da infecção por toda a vida.
O herpes simples orofacial primário ocorre geralmente em crianças pequenas que não adquiririam imunidade contra a HSV-1. Sua manifestação clínica é caracterizada pelo envolvimento da mucosa bucal e gengival, como: gengivoestomatite oral, vesículas pequenas que evoluem em ulcerações rasas intra e perioral. Além de sintomas prodrômicos como queimação, dor e formigamento sendo o anunciado para o aparecimento das lesões, durando em média seis horas. As vesículas quando estouradas, por sua vez, liberam um exsudato amarelo, formando lesões bastante dolorosas localizadas, principalmente, na margem gengival. Além de febre, mal-estar, disfagia (dificuldade na deglutição) e adenopatia. A duração da sintomatologia, em média, é de duas a três semanas.
A exposição solar, febre, cirurgia, radiação UV, corticoterapia e ansiedade são fatores que podem desencadear a herpes recorrente. A condição é autolimitada, perdurando de 7 a 14 dias. Todavia, a eliminação do HSV-1 persiste por até 23 dias. O quadro é seguido por infecção latente, que se estende por toda a vida, o que permite sua reativação.
Na maior parte dos casos, as recorrências ocorrem duas a três vezes ao ano, afetando de 20% a 40% dos adultos (muito embora se tornem menos frequentes em indivíduos acima de 35 anos). Tornam-se três vezes mais comuns se o indivíduo se apresentar febril.
Além da mucosa oral, a herpes pode acometes a genital manifestando se como máculas e pápulas, seguidas por vesículas, pústulas, e úlceras. As lesões persistem por aproximadamente três (03) semanas e a excreção viral pode acontecer ao longo de todo este período. A encefalite também pode ser provocada pelo HSV, considerado o causador mais comum de encefalite esporádica e está associado a uma alta letalidade. A mortalidade entre os pacientes sem tratamento excede 70% e somente 2.5% de pacientes que sobrevivem recuperam função neurológica normal.
E, por último, e não menos grave, o HSV pode levar a uma infecção neonatal, aproximadamente um caso em dois mil a cinco mil (2.000-5.000) partos por ano. O recém-nascido pode adquirir a infecção por diferentes vias, mas a mãe é a fonte mais comum de infecção, em todos os casos. A infecção em neonatos é, quase que invariavelmente, sintomática e frequentemente fatal.
O tratamento tem como objetivo o controle da doença e impedir manifestações recorrentes, além de amenizar o desconforto relacionado às lesões. Valaciclovir, aciclovir e famciclovir são classificados como antivirais análogos sintéticos. Indicados principalmente em indivíduos que experimentam surtos frequentes e em pacientes imunocomprometidos. A intervenção precoce é essencial, pelo menos em adultos.
Em busca da prevenção indica-se sempre o uso de EPIS para os profissionais da saúde, o uso de preservativos evitando contaminação sexual e medidas profiláticas para o herpes neonatal que podem incluir a indicação de cesariana para o nascimento do bebê.
4- Gengivite
Para entender a gengivite deve-se saber, primeiramente, a condição de uma gengiva saudável que seria representada por características clínicas específicas como cor rosa-pálida, superfície fosca e pontilhada, consistência firme e resiliente, forma dependente do volume e contorno gengival sendo a margem fina e terminando contra o dente como lâmina de faca. Quando submetida à sondagem periodontal, sua profundidade poderá variar de 1-3mm, não devendo apresentar sangramento a este exame.
A gengivite é a forma mais comum e prevalente de doença periodontal em crianças e adolescentes, sendo que um dos problemas bucais mais prevalentes na população. Ela pode ter seu início na infância e na adolescência, e progredir lentamente durante toda a vida.
A manifestação clínica da doença é caracterizada por presença de vermelhidão, tumefação gengival, tendência de sangramento após sondagem do sulco gengival e representa o estágio reversível da doença periodontal.
Sua manifestação e sua progressão podem ser influenciadas por uma grande variedade de determinantes ou fatores de risco, como idade, gênero, raça, etnia e fatores ambientais e comportamentais (socioeconômicos, microbiota específica, diabetes, tabagismo).
A evolução da gengivite está associada ao acúmulo de biofilme dental, que são restos de alimentos e substâncias bactericidas e salivares que se instalam na superfície dental. Subsequentemente, torna se cálculo dental que é caracterizado como depósito mineralizado em superfícies dentais. Dessa maneira, se a má higiene, a dieta açucarada e falta de autoconscientização de saúde continuar o indivíduo acaba evoluindo na doença chamada periodontite, caracterizada pelo o início, progressivo, de perda de inserção dos tecidos de suporte do dente.
Tem sido estimado que aproximadamente 500 espécies diferentes de bactérias habitam a cavidade bucal. Sendo que entre o conjunto pequena parcela é representada por patógenos oportunistas capazes de induzir, até, uma doença sistêmica.
As bactérias que colonizam inicialmente a superfície do dente são predominantemente microrganismos facultativos Gram-positivos, tais como Actinomyces viscosus e Streptococcus sanguis. Estes se aderem à película através de adesinas, que interagem com receptores específicos na película dental.
A microbiota encontrada na gengivite, tradicionalmente conhecida como crônica, possui proporções semelhantes de espécies Gram-positivas e Gram-negativas, bem como microrganismos facultativos e anaeróbios. As espécies Gram-positivas são principalmente Streptococcus sanguis, Streptococcus mitis, Actinomyces viscosus, Actinomyces naeslundii e Peptostreptococcus micros e os microrganismos Gram-negativos são predominantemente Fusobacterium nucleatum, Prevotella intermedia, Veillonella parvula, Haemophilus e Campylobacter spp.
Contudo entende-se que os microorganismos patógenos diariamente habitam a cavidade bucal na expectativa de encontrar um habitat susceptível ao seu desenvolvimento e sua proliferação. Em épocas festivas em que o consumo excessivo de álcool, de alimentos açucarados, a má higiene oral, baixo consumo de água mineral contribui para a evolução ou surgimento do quadro de gengivite. A partir do beijo, contato direto com saliva de outro indivíduo, é possível compartilhar propriedades salivares e bacterianas que apresentavam-se altamente patógenas dentro do meio inicial, que agora se disseminou para outro habitat e podem dependendo dos fatores continuarem sua proliferação e disseminação.
4- Cárie
A cárie dental é uma doença infectocontagiosa, caracterizada pela desmineralização dos tecidos que compõem o corpo dental provocada por substâncias liberadas por certos grupos de bactérias como estreptococos grupo mutans, sendo que as espécies Streptococcus mutans e S. sobrinus são aquelas mais comumente envolvidas no processo cariogênico.
Esse grupo de bactérias associados a fatores de risco como dieta rica em açúcar, imunidade baixa, regulação salivar anormal e má higiene dental desencadeiam a ação patogênica das bactérias ocasionando a doença. Apresenta uma etiologia multifatorial, assim como a gengivite.
A cárie dentária representa o problema de saúde bucal mais importante e prevalente no Brasil. Entretanto, a adolescência é tida como um período de maior comportamento de risco para cárie dentária, em decorrência do precário controle de placa e da redução dos cuidados com a higiene bucal, agravados pela maior independência em relação ao consumo de uma alimentação mais açucarada.
É possível afirmar que há presença ou não de cárie dental pode, também, está relacionada ao gênero. Uma vez que as meninas demonstram uma maior frequência da higiene bucal, uso do fio dental e de fluoretos. Fatores socioculturais e psicossociais, além da maior preocupação feminina com aparência e limpeza, são apontados como responsáveis por essa associação.
A cárie apresenta muitos malefícios ao indivíduo como dificuldade de mastigar, diminuição do apetite, perda de peso, dificuldade para dormir, irritabilidade, baixa autoestima, e diminuição do rendimento escolar.
A higiene bucal, fluoração e alimentação não cariogênica constituem medidas eficazes para enfrentar os problemas bucais, que para terem êxito precisam fundamentar-se em programas educativos.
Dessa forma, a infectividade a partir do beijo ocorre de maneira similar ao dá doença gengivite. Em que a troca de nichos das bactérias de alto índice patogênicos, a partir da saliva, resulta em uma maior chance de ocasionar cárie nos indivíduos envolvidos.
6- Estreptococos do grupo A
São bactérias (germes) encontradas normalmente na garganta e na pele de pessoas saudáveis. Ocasionalmente, estes germes podem causar faringite (dor de garganta), geralmente acompanhada de febre, com substâncias branca cobrindo a garganta e as amígdalas -tonsilas palatinas- e glândulas inchadas no pescoço, ou infecção cutânea leve. Raramente ocasiona em uma infecção grave e invasiva.
Os sinais e sintomas são febre, irritabilidade e dor na garganta. Uma vez diagnosticados a doença o indivíduo necessitará de tratamento antibiótico para a melhora do quadro.
A transmissão dá-se de pessoa a pessoa normalmente através da saliva, através de mãos com estreptococos presentes e que não são lavadas, ou através de contato físico direto com feridas ou lesões na pele. Ambientes muito cheios de pessoas, como dormitórios, quartéis e creches (day care), facilitam a transmissão de germes entre as pessoas. As pessoas com estreptococos do grupo A na garganta ou nariz, mas que não estão doentes, têm menos possibilidade de transmitir os germes para outras pessoas.
Os estreptococos do grupo A podem ser encontrados na pele, na garganta e no nariz de muitas pessoas saudáveis, mesmo se não estiverem doentes. A faringite estreptocócica e infecções cutâneas leves (como impetigo) são muito comuns. Dessa forma, a infecção por estreptococos do grupos A é muito frequente.
Qualquer pessoa tem a capacidade de ser infeccionada pela a bactéria. No entanto, pessoas com doenças crônicas como câncer, diabetes, doença cardíaca crônica, infecção por HIV ou alcoolismo apresentam um risco maior de contrair doenças invasivas do que outras pessoas.
Para a prevenção é necessário a lavagem de mãos, especialmente após tossir e espirras, evitar o compartilhamento de bebidas, cigarros, pratos, copos ou talheres.
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